O engrandecer do vilão – uma analise através dos filmes da mavel em uma perspectiva LGBTQ+

(Não revisado, porem pode ler a vontade pq vai demorar)

Indo direto ao ponto, o engrandecer do vilão, mais especificamente o se ver como vilão das ficções e o empatizar com eles – como podemos nos ver cada vez mais. Vem de um despertar de grupos minoricos ao perceber da “moralidade imoral” dos brancos, héteros e classe média alta. Quando pudemos nos ver e nos aceitar como vilões, mesmo que não nos aceitarmos como alguém violento ou sei lá, etc etc… Pudemos perceber que o que é considerado vilão ou mal é tecnicamente tudo que não é considerado branco ou tudo que recusa a sínteses das organizações branca-ocidental capitalista (central inglesa, francesa etc; Em duvidas dos indígenas de tais lugares); que comandam e organizam o mundo.

Por exemplo, a Mavel, onde o Loki foi o primeiro vilão do filme Thor (só citei pq amo ele mesmo esquece) enquanto que o Homem de Ferro é ainda e herói mais popular junto com o Capitão America. Então temos o Tony Stark como o empresario neoliberal que comanda uma das impressas capitalistas mais ricas do mundo. Em que canonicamente em algum filme uma de suas meditas levou a queda de pequenas empresas e conseguintemente o desemprego de vários trabalhadores; E sem qualquer forma de assistência social para tal processo. E logo depois tais trabalhadores foram os “vilões” que resolveram reagir ao procurar uma solução ou mudança para tal.

É interessante também notar que a diferença entre os vilões e os antiheróis. Enquanto os vilões continuam na estética e na sensibilidade Anti cisgenero e anti masculinidade, o anti herói – mesmo que demonstre para as minorias o participar de tal vivencia e sofrência, sua apresentação ainda é para o grupo não minoritário. O deadpool é o exemplo perfeito, parece machão ainda que seja pansexual e extremamente empático. É possível ser ambos, porém toda sua expressão de quem é em tal personagem é reservada para a comédia . Embora sabemos que seja canon, a própria marvel (disney) não apresenta como tal;

Logo, este Anti Herói é, ao meu ver, uma forma da mídia de se livrar… nos distrair dessa clareza que estávamos tendo da moral branca e continuar nesse preto e branco de uma maneira superficial, imperceptível. Ainda nos sentindo representados, mesmo que não realmente sendo representados. E sem vermos nossa cultura representada.

Por ultimo para finalizar demos de lembrar que novamente que isso são personagens como vilões tendo da visão do branco, hétero etc etc etc. E tais personagens minóricos com problemas de se encaixarem dentro da sociedade e do ambiente familiar são escritor de maneira altamente alienada. Ou bem, no máximo estranhas. Vistos com ações confusas e ideais que podem sim serem considerados loucos e violentos, e isso me leva a puxar 2 pontos:

  • Tais ações são mais vistas dentro do grupo extremista (atualmente nazismo e extremismo branco de direita).

OBS: Depois desde ponto isso vai além do meu puro perceber como trans e gay, E do meu campo de conhecimento de artista plástica; Recomendo: http://www.revistas.usp.br/clt/article/view/115286/112968

  • E nós, como minoria acabamos nos sentindo perdidos no “ser em sociedade”. Pois essas histórias são coisas que estão na nossa vida, influenciam e emocionam. E os criadores dessas histórias obviamente nos querem também movimentando dinheiro e capital, logo vão nos puxando assim como vão puxando nossos opressores. Posso me ver em tal filme porque me querem, porem também vou me ver só tendo duas escolhas: ser o Vilão, sendo perseguido e vencido pelo herói do meu opressor. Ou ser um anti-herói, na qual envolve conter os sentimentos e ser o palhaço da turma em cima do pé deles. Ou ser o herói forte sempre lutando pela proteção dessa sociedade injusta;

É claro não nos importamos mais em ser o vilão e conhecemos nossa força para continuar como tal. Seja em imaginação ou na própria realidade.

Ps: Pantera Negra é um outro assunto mais complexo.

Motivos para viver

  • Silêncio.
  • Banho quente depois dos exercícios
  • Dormir com q sensação de cansaço na mente e no corpo.
  • Terminar e criar tarefas.
  • Ser capaz de, algum dia, poder ler livros novamente.
  • Ser capaz de falar em vez de só ouvir .. E assim ter uma certeza sobre algo além de mim.

Meditação: complementação artística

Então por mais que queira avançar aos bons sentimentos e amor pela vida, assim provando a todos minha capacidade de mudar e ser melhor, sou obrigada a ter paciência e desenhar poesias sobre as mais obscuras partes de mim mesmo.
Não só para mim, mas para todos os loucos de problemas da cabeça e má produção de químicos. Esse mundo é tão ignorante em algo que avança tão rápido como uma epidemia e não consigo entender. Me dá raiva e agitação. Então por mais medo e vergonha q tenho , venho desromantizar essas malditas doenças. E que lugar melhor para começar além da minha anorexia?

Com certeza não me encaixo no maldição da anorexia nervosa, mas tenho óbvios traços da anorexia atípica.

Os impulsos de purgação que aparecem como “garotas estúpidas” (tipo aquele Clipe absurdo da pink) com uma escova de dente numa pia de um banheiro qualquer é na verdade algo que põe nosso corpo ao limite forçando uma ação incomum. Temos que beber entre 1 ou 2 litros de água de uma vez para enganar o estômago. A pessoa se agaixa na privada e enfia os próprios dedos goela a baixo, agaixando e levantando para dar impulso. Os dentes sofrem com os ácidos do estômago, a garganta com tudo q acabou de sair. A dor de cabeça pelo esforço é insuportável e dura o dia inteiro. E nós sabemos o mal, sabemos mais que qualquer pessoa. É no nosso corpo q sentimos a dor.
Mas deus, imagine uma ansiedade incontrolável. Um desespero, um arrependimento. Somos péssimas pessoas por comer e precisamos fazer algo sobre isso.

O controle é algo desejado. Não se purga quando se come. Então porquê comemos? Damos tantos nadas para nosso organismo que passamos dias sem ir ao banheiro, para no fim, finalmente, receber a punição do corpo pelo mal q o fizemos. Seu metabolismo estragado e confuso. Horas na privada com horríveis dores e diarreia me perguntando “pq sou assim? Pq faço isso comigo mesmo?”. E a resposta é quando a dor física ultrapassa a mental. Quando as vozes e pensamentos se acalmam. Um pouco menos, quando a balança desce um número. Ah, e um dia assim acompanhado de menstruação? O até uma ansiedade qualquer? K só pode ser um pesadelo .

No mais, a ansiedade incapacitantes me impede de pensar, falar e agir. Horas na cama com depressão sem nada a fazer sentindo uma dor física inexplicável. Nossa atenção se dispersa, nossa mente desiste do mundo físico. E oh… os livros, letras que viram simples linhas desconexas. Anos me achando burra e estúpida pq não posso ler um livro normalmente. Como posso ter poder de fala sendo tão estupida? Viro então capacho de todos. Qualquer palavras deles são supiores as minhas. Vocês podem fazer o que quiser, se eu responder, sem duvida sairão as coisas mais inúteis já ditas no mundo inteiro. Não posso escolher meu destino, não posso fazer parte do mundo pois o tornarei pior. Então sou melhor como capacho. Quando tenho coisas a fazer, não quero decepcionar ninguém. Quero ser melhor para os outros e pra mim mesmo. Forçando a trabalhar tentando ao máximo ignorar este problema. Voltando pra casa no fim do dia e caindo no chão aos prantos pq só quero, só preciso, que a dor pare. Que tudo acabe, não importanto se o futuro deixe de existir. Então como se nada bastasse, passava à noite acordada segurando uma faca, uma sacola, um monte de comprimidos meditando qual a melhor decisão. Se tivesse sorte encontrava os remédios de dormir do meu pai, ou os de enjoo da minha irmã e me drogava dia, tarde noite.
Quando não tinha sorte, lâminas. Laminas e lâminas. Laminas na cozinha, no banheiro, no quarto e nos meus materiais de escola. Cortes, queimaduras, mordidas e cabelos arrancados que sempre deixam cicatrizes. Cicatrizes que carregam o medo de ir a praia, de fazer exames médicos, de dormir na casa de um amigo ou de um amante. “Não se pode mostrar a ninguém, seu louco procurando atenção”.
Quando os machucados estão criando casca, se curando, por motivo nenhum começam a coçar. Incomodo e nojento. As pessoas tem razão em julgar.

Simplesmente não podemos controlar nossos pensamentos e ações.

Objetivos 2018:Bullet Journal

Um bullet journal sempre me pareceu uma forma bem flexível de organização ao mesmo tempo que oferece uma abertura artística enorme.

Por muito tempo uso apenas blocos de notas onde mantenho uma lista de afazeres e alguns desenhos diários que me vem na cabeça. Ao mesmo tempo que me satisfaz muito (e por isso vou adicionar o mesmo esquema no journal), acaba me faltando uma visão mais geral e ampla das coisas. Me perco fácil em datas e eventos dos calendários acadêmicos e sem falar dos planejamentos de longo prazo!

Comprei um skeetbook da canson ( gramatura 100). Acabei pintando com tinta a óleo e usei um acabamento em verniz na capa, tive que escapar com um plástico transparente ora proteger a tinta, mas não afetou na aparência nem um pouco!

Ainda tenho muito a adicionar, como o planejamento do período letivo com uma tabela de notas e horário de estudos para me ajudar com o foco na Universidade! Além destes, vou fazer um esquema de planejamento mensal, semanal e diário.

Quero tornar isso o mais prático e ao mesmo tempo mais pessoal possível. Adicionando colagens com meus próprios trabalhos artísticos, fotos e etc

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